sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Francisco Louçã esmiúçado pelos Gato Fedorento

Ricardo Araújo Pereira começou por questionar a rigidez de Louçã que se encontra sempre hirto e contraído entrando em contradição com a associação que a maioria das pessoas faz aos militantes do Bloco dados a "substâncias que descontraem". Rindo, Francisco Louçã esclareceu o humorista dizendo que o que descontrai os militantes do BE "é a liberdade. Não devem ser muito diferentes dos Gato Fedorento". Depois disso Ricardo Araújo Pereira perguntou a Louçã se o BE ganhar as eleições "quantos dias dá a Américo Amorim para abandonar o país?". O líder o Bloco garantiu que o empresário "não tem de se preocupar", acrescentando que aquilo que preocupa o BE é outro tipo de emigração. De seguida Ricardo quis saber se o fato que tinha vestido era desprivatizado. "Esse fato cai-lhe muito bem. É muito bonito", disse Louçã "mas não é um bem público essencial. Não me parece que seja uma estratégia para o país. Até lhe confesso uma coisa que é um segredo que tenho tentado esconder toda a minha vida: é que eu nem sempre uso gravata". Ao propor acabar com os benefícios fiscais na saúde e na educação "não teve medo que alguém lesse o programa?", perguntou o Gato. O líder do Bloco agradeceu ao primeiro-ministro, José Sócrates porque depois da entrevista que os colocou frente a frente 300 mil pessoas leram o programa do Bloco na Internet. "Sócrates é um grande vendedor. Como não saberia vender o programa do BE?" Outra das curiosidades de Ricardo Araújo Pereira prendeu-se com vegetais versus pessoas. Ora sendo o BE a favor dos transexuais e contra os trangénicos não será uma contradição? "Há muitos trans no nosso programa. Falamos de transexuais e de transportes públicos", sublinhou Louçã. Por último o humorista quis saber como se consegue estar zangado com Joana Amaral Dias tendo em conta que "ela é super fofinha?" "Não estou zangado com ela por isso mesmo. Mas há quem esteja", garantiu Francisco Louçã.

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