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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Marta Cardoso lança livro sobre "Big Brother"

Dez anos depois do sucesso da primeira edição do "Big Brother", nem tudo foi contado sobre o programa que mudou a televisão em Portugal. A jornalista Marta Cardoso, que fez parte da primeira edição, vai lançar, no próximo dia 2, o livro "Os Segredos da Casa". O prefácio da obra é de Teresa Guilherme, a apresentadora do concurso da TVI. A autora confidencia os seus pensamentos, sentimentos que desenvolveu e os juízos de valor, certos e errados, que foi construindo. O livro inclui uma síntese do estudo sobre o reality show que a autora realizou em 2005 para a sua tese universitária.
Fonte: DN

domingo, 14 de novembro de 2010

Sexo não segura concorrentes de reality show

"Foi um escândalo. Sempre achei que me iam expulsar", recorda Marta Cardoso, que protagonizou uma cena de sexo com Marco Borges, na primeira edição do "Big Brother". Na "Casa dos Segredos", há quem já partilhe lençóis. Será que a estratégia resulta? Na altura, em 2000, as imagens foram repetidas vezes sem conta pela TVI, ao som do sucesso do momento "Amor I love you" da brasileira Marisa Monte. Agora, a a ex-concorrente admite que as cenas de sexo pouco ou nada os favoreceu. "Não jogou a nosso favor, pelo contrário, foi chocante para o público. A minha credibilidade foi posta à prova e, no entanto, não o fiz por estratégia". Já na "Casa dos Segredos", actualmente em exibição na TVI, a concorrente Joana quer manter Hugo M. no reality show e a estratégia passa, precisamente, pelo sexo. "Se o fizerem como estratégia para ele não ser expulso hoje, então, será traumático para ambos. Mas, se é verdade que estão apaixonados, devem usufruir do momento. Dou-lhes todo o apoio", salienta Marta. Marta e Marco tiveram a sua história de amor interrompida dentro da casa do "BB" porque ele foi expulso depois de dar um pontapé em Sónia. Mas mesmo separados, o casal continuou a mostrar que estava apaixonado. "Fiquei mais um mês e meio e quando saí, no dia seguinte, fui viver com o Marco. Ficámos juntos durante sete anos. As pessoas, entretanto, perceberam que o termos feito sexo não foi um momento de luxúria ou falta de pudor". Lara, uma das finalistas da segunda edição do "BB", tal como Marta também se envolveu em grandes intimidade com Pedro, outro dos finalistas. "Nós não precisámos de uma estratégia, enquanto a Joana e o Hugo M. têm uma estratégia. Acho que não os vai ajudar em nada porque são um casal apagado". A ex-concorrente do "BB" não tem dúvidas que hoje na gala a fava irá sair a Hugo M. "É um concorrente que não faz falta ao programa e será expulso". Lara destacou-se no reality show por "ser divertida e a mais maluca", além de andar sempre a provocar Pedro. "O público prefere as discussões e a "Casa dos Segredos" é propícia a isso". António, o pastor de Baião, não costuma envolver-se em grandes discussões e desde o início do programa que é o mais popular. "O público gosta de pessoas como ele. O meu favorito é o Ivo. Somos amigos e gosto dele a 200%". Telmo e Célia também fizeram as delícias dos espectadores do primeiro "BB", mesmo sem nunca terem feito sexo. "Éramos como cão e gato e as pessoas gostavam disso", recordou Telmo. O casal fartou-se de trocar abraços e beijos, mas também protagonizaram grandes discussões. "Se a Joana e o Hugo M. fizerem sexo só para evitar que ele seja expulso, isso será muito mau. Eles devem achar que os casais dão audiências, só que a intimidade tem de ser verdadeira. Além disso, os espectadores são mais liberais e estão fartos de ver cenas de cama em filmes e novelas. O sexo na "Casa dos Segredos" não aquece, nem arrefece", analisou o ex-concorrente. Pelo que tem visto no actual reality show, Telmo diz que o casal que está a dar audiências é outro: "A Ana Isabel e o Vítor até parecem o Telmo e a Célia, parte 2. As discussões deles devem estar a atrair o público e, por isso, tanto um como o outro já estiveram nomeados e não foram expulsos". Ana Isabel e Vítor são namorados, mas o seu segredo era esconder a relação dos outros concorrentes. Acabaram por ser descobertos, só que mesmo assim continuam a discutir. Telmo é muito crítico em relação à "Casa dos Segredos". "Havia quem dissesse muito mal do "BB", que éramos um mau exemplo. Afinal, a "Casa dos Segredos" é bem pior. Ao pé deles, nós éramos uns santos e já devíamos estar no altar".
Fonte: JN

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O sucesso dos reality shows da TVI

Em 2000, a TVI lançou o programa que lhe deu a liderança, o "Big Brother". Em Outubro desse ano, passou de 21,2% de share para 28,2%. Nos meses seguintes roubou a liderança nas audiências, que até então pertencia à SIC. A estação de Queluz de Baixo manteve-se até hoje líder. "Casa dos Segredos" volta a dar-lhe mais pontos: só no dia de estreia foi visto por cerca de 1,5 milhões de telespectadores.
Fonte: CM

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Casa dos Segredos" é mais barata que o "Big Brother"

O novo reality show da TVI, "Casa dos Segredos", que se estreou no domingo com a liderança das audiências, custou à TVI "cerca de três milhões e meio de euros", apurou o DN junto de várias fontes conhecedoras da realidade televisiva. Feitas as contas, significa que a nova aposta do canal de Queluz de Baixo é mais barata do que o primeiro "Big Brother", emitido há dez anos e que custou à estação da Media Capital pouco mais de cinco milhões de euros. "Os tempos são outros e os orçamentos que agora se praticam são outros", justifica uma fonte que acompanhou na Endemol o arranque do "BB" em 2000. E acrescenta: "Os formatos até não são mais baratos do que eram antigamente; as equipas técnicas e de produção é que ganhavam muito mais. Hoje corta-se em muitas coisas e até se recorre a estagiários", comentou uma outra fonte. Quando a TVI comprou o "Big Brother", gastou 25% do seu orçamento anual. "Na época, a estação tinha um orçamento baixo porque era o terceiro canal nas audiências. O esforço económico foi muito grande. Agora deve ter sido menos", revela a fonte, recordando que José Eduardo Moniz, então director geral, chegou a brincar com a situação: "Apostou tudo e correu-lhe bem, mas chegou a dizer: Espero que não haja uma guerra porque não tenho dinheiro para mandar jornalistas". A contratação de Teresa Guilherme para apresentar o "Big Brother" também pode ter feito a diferença. "A Júlia Pinheiro, o Pedro Granger e a Leonor Poeiras são prata da casa. Já a Teresa Guilherme ganhava muito bem. A TVI pagava uma parte e a Endemol a outra", revela. Contactado, Piet Hein Bakker, ex-director geral da Endemol, que trouxe o "Big Brother" para Portugal, recusa-se a revelar por quanto vendeu o formato à TVI. "Não posso dizer. É confidencial." Confrontado com os números, diz: "Os orçamentos não são os mesmos. Afinal, passaram dez anos." O programa apresentado por Júlia Pinheiro tem a duração de 13 semanas, terminando na noite da passagem do ano. O seu principal rival, "Ídolos", na SIC, tem a duração de 19 semanas e um custo inferior. Ao que o DN apurou, a estação de Balsemão terá gastado 1,8 milhões de euros na produção desta temporada.
Fonte: DN

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

10 anos depois do "Big Brother"

Foi a 3 de Setembro de 2000 que estreou, em Portugal, o "Big Brother", formato importado e que lançou a febre dos reality shows por cá. Concorrentes da primeira edição aceitaram o desconhecido, alcançando uma fama efémera e que muitos preferem esquecer. No "Big Brother" português há nomes que ficaram para a história, até por terem sido pioneiros do formato. Hoje, nem todos os ex-concorrentes parecem querer comemorar a experiência. Zé Maria já não quer ser conhecido e Mário continua com problemas com a Justiça. Marta parece ser a sobrevivente que melhor partido tirou desta aventura televisiva. Em breve, serão lançados para a fama novos nomes, com a estreia de "Casa dos Segredos", também na TVI, que deverá ter Júlia Pinheiro na apresentação. Recuando uma década, o humilde Zé Maria foi o vencedor da primeira edição, colocando Barrancos, no Alentejo, nas bocas do povo, além de ter ganho 20 mil contos (100 mil euros) e um carro. Catapultado para o estatuto de herói nacional, abandonou o trabalho como trolha e mudou-se para Lisboa. Apresentou o programa "Mulheres de A a Zé", na TVI, e abriu um restaurante que foi um fracasso. Em resposta à pressão pós-reality, tentou o suicídio mais do que uma vez. A fragilidade psicológica levou-o de volta a Barrancos, onde trabalha no salão de cabeleireiro da irmã, e nem quer ouvir falar do BB. Para Susana, o segundo lugar valeu-lhe notoriedade e contas com as finanças. Tudo porque deu a cara por um condomínio em Valongo, em troca de um apartamento que nunca chegou a receber; mas que o fisco lhe imputou e cobra impostos. Nunca mais pôde ter nada em seu nome. Dentro de casa, o cupido juntou dois casais. Telmo e Célia, que casaram, vivem na Batalha e têm um filho. Marco e Marta também subiram ao altar e tiveram um filho em comum. Mas a separação aconteceu. De todos, esta concorrente foi a mais bem sucedida, na exposição mediatica, e o ex-marido também costuma ser presença frequenta em vários programas de televisão. Vai ser pai pela segunda vez, fruto da actual relação. Já Marta está a escrever um livro sobre o "Big Brother", é coordenadora do curso de TV da Escola Luxus, em Lisboa, é repórter do Canal V, da Cabovisão, e apresenta "Big Mundo da Marta" na Rádio Voz de Alenquer. Ainda dentro da casa, o casal dos então namorados protagonizou uma das cenas mais faladas do programa. Debaixo dos lençóis, os dois envolveram-se sexualmente; levando a Alta Autoridade para a Comunicação Social a alertar para o respeito pela privacidade. Outro dos momentos foi o pontapé de Marco a outra concorrente, Sónia. Hoje, a ex-concorrente vive em Aveiro e recusa-se a revelar pormenores profissionais ou pessoais. Classificado em sétimo lugar, Paulo continua "a viver em Monte Gordo", Algarve, e trabalha numa agência imobiliária, levando "uma vida normal". Maria João desligou-se dos ex-colegas e mora na zona de Vila do Conde. De Carla, Ricardo A., Ricardo V. e Riquita é que até os companheiros da casa perderam o rasto. Marta já tentou contactá-los por causa do livro, mas sem sucesso. O fenómeno do "Big Brother" deu origem ainda a um outro: o das presenças pagas em bares e discotecas. Na altura, Mário (classificado em quinto lugar), por exemplo, passou a estar ligado ao La Movida, um espaço nocturno em Matosinhos, organizando várias festas com os antigos camaradas do BB. Conduzia um Ferrari e a vida parecia correr-lhe bem, até que, em Fevereiro de 2006, foi detido por suspeita de assaltos à mão armada. Foi condenado a sete anos de prisão, aguardando a liberdade condicional a qualquer momento. Ainda na cadeia, conclui o 12º. ano e concorreu ao curso de psicologia.
Fonte: JN

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As réplicas do "Big Brother"

Transmitido pela primeira vez na Holanda em 1999 e desde então "exportado" para cerca de 70 países, o "Big Brother" é hoje um dos modelos da reality TV. Se o isolamento dos concorrentes do "Big Brother" (critério raramente quebrado pela produção do programa, salvo ocasiões excepcionais como o terramoto em Abruzzo, Itália, de 2009, que levou a organização a informar os concorrentes do sucedido) era o principal gancho da fórmula original, então, nos anos que se seguiram à disseminação do programa, assistiu-se a uma multiplicação do modelo sob as mais variadas formas. Desde as variantes do "Big Brother", como o "Big Brother Famosos", até aos elementos introduzidos no programa clássico como o formato "ricos contra pobres" (posto em prática pela primeira vez em 2002, na edição holandesa do "Big Brother"), surgiram logo no início da década passada outros programas como a "Operação Triunfo" (fórmula original da espanhola TVE), que juntou o isolamento dos concorrentes, de genética "Big Brother", ao formato de programa de talentos. Já a "Quinta das Celebridades", transmitida em Portugal entre 2004 e 2005, também produzido pela Endemol, partiu de um conceito do canal sueco Strix, intitulado "The Farm", desta feita apenas com personalidades já conhecidas (como Avelino Ferreira Torres, autarca do Marco de Canaveses, e José Castelo Branco). O programa confrontava os concorrentes com a realidade da vida numa quinta. A par de "Survivor", o "Big Brother" tem sido mencionado como um dos responsáveis pela popularidade do reality show. Na verdade as raízes mais antigas do fenómeno remontam aos anos 40, mas a sua popularidade recente deve muito ao "Big Brother".
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Pedro e Lara - 30 e 33 anos
Estão separados há cerca de um ano, mas continuam amigos. Têm dois filhos, o Pedro Maria, de 6 anos, e o Afonso Lara, de 5. Lara mora em Lisboa, mas mantém o instituto de beleza no Montijo. Pedro mora na Margem Sul e tem uma empresa de produtos químicos de manutenção industrial. Em 2008, ela posou para uma revista masculina.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Verónica e Sérgio - 39 e 36 anos
Casaram-se no BB2, em 2001, e divorciaram-se em 2006. Há dois anos reconciliaram-se, apesar de, no papel, estarem divorciados. Ele tem um filho de 17 anos, Sérgio David. Em comum têm uma filha, Beatriz, de 8 anos, e estão a pensar aumentar a família. Mantêm a imobiliária da Era em Olhão. Verónica acabou o curso de Solicitadoria.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Telmo e Célia - 33 e 29 anos
Conheceram-se no BB há 10 anos e continuam casados. Vivem na Batalha, têm um filho, Alexandre, de 5 anos. Célia licenciou-se em Comunicação Social e está a fazer o mestrado em comportamento organizacional e gestão de recursos humanos. Telmo continua a gerir a empresa de que já era sócio, no ramo da metalurgia.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Marco e Marta - 34 e 33 anos
Têm um filho, Marco, de 8 anos. Divorciaram-se em 2005, reconciliaram-se e voltaram a separar-se em 2006. Ele tem outra companheira, com quem tem uma imobiliária e de quem vai ter um filho dentro de sete meses. Marta está solteira, trabalha como jornalista freelancer da TV Mais, tem um programa de rádio e vai lançar um livro sobre o BB.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Liliana - 30 anos
Era modelo quando entrou no BB3, onde viveu um romance com Lourenço, o tigrão da Bobadela. Foi Bela & Perigosa do jornal 24horas, trabalhou como relações públicas e apresenta o "Sempre a Somar", da TVI. É mãe de um rapaz, fruto de uma relação com um basquetebolista do Benfica. Tem, há dois anos, com alguns interregnos, um relacionamento com o hoquista Caio.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Bruno - 32 anos
Esteve no BB2, no início de 2001, e era conhecido por pasteleiro. Em Janeiro de 2006 foi apanhado na posse de várias armas e aos tiros. Em Outubro de 2007 foi detido por furto no âmbito da mesma operação. A 31 de Agosto de 2009 foi considerado culpado do crime de furto qualificado e condenado a três anos de prisão com pena suspensa e a uma multa de 2500 euros.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Sónia - 34 anos
Recusa-se a dar pormenores acerca da sua vida. "Estou em Aveiro a fazer o que quero, como quero e onde quero", diz, explicando que conseguiu reconquistar o anonimato, "se é que isso é possível", e que o quer manter. Garante que está feliz e que só tem boas recordações do "Big Brother": "Foi uma experiência muito boa, que mudou a minha vida para melhor."
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Mário -29 anos
Ficou com fama de preguiçoso no BB1, mas, quando de lá saiu, lançou um livro, uma colecção de óculos de sol, abriu um bar e passeou-se de Ferrari. A 17 de Fevereiro de 2006, foi detido por suspeita de assalto à mão armada, tendo sido condenado a seis anos de prisão. Acabou o 12.º na cadeia e abriu um bar. Aguarda revisão de pena e quer estudar psicologia.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Elsa - 34 anos
A loirinha que adorava mandar beijinhos no BB2 mudou-se para Viseu onde está a tirar mestrado em Psicologia Clínica da Saúde, ao mesmo tempo que, em Coimbra, faz uma pós graduação em Psicoterapia Cognitivo Comportamental. Em Março de 2009, sofreu um acidente de viação grave que lhe deixou dores crónicas na coluna. Está solteira.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Nando - 35 anos
O mecânico venceu o BB4, na passagem de ano de 2003 para 2004, e usou os 100 mil euros para comprar casa no Algarve. Apaixonou-se por Filipa, da mesma edição do reality show, mas só começaram a namorar depois. Vivem entre Almada e o Algarve, têm um filho, Rodrigo, de 2 anos e 8 meses. Ele continua na oficina do pai. Ela está desempregada.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Catarina - 30 anos
Estudava engenharia química, mas mudou de curso e agora trabalha como higienista numa clínica dentária lisboeta. Os cem mil euros do prémio de ter ganho o "Big Brother 3", em 2001, foram para a educação e para se transferir dos Açores, de onde é natural e onde ainda vai com bastante frequência, para Lisboa, onde vive. Não é casada nem tem filhos.
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Henrique - 30 anos
Professor contratado de História e ex seminarista, Icas venceu o BB2, no início de 2001, e pouco depois foi a Moçambique como missionário. A experiência valeu um livro infantil intitulado "Missão É". Trabalhou no Museu da Presidência da República durante dois anos, agora tem um spa em Lisboa e dá aulas em Cascais. Continua "solteiro e bom rapaz".
Fonte: DN

Especial: Concorrentes do "Big Brother"

Zé Maria - 37 anos

Ganhou 20 mil contos (100 mil euros) e protagonizou o programa "Mulheres de A a Zé". Depois, investiu num restaurante, mas o negócio não correu bem. A 15 de Agosto de 2004 ameaçou suicidar-se na Ponte 25 de Abril. No dia seguinte, saiu de casa nu, enrolado numa toalha de banho com dois gatos nos braços e dirigiu-se ao rio Tejo, alegadamente com intenção de se atirar à água. Foi internado numa clínica especializada em questões do foro psiquiátrico. No final de 2007, regressou à televisão para conduzir uma rubrica de culinária no programa de Fátima Lopes na SIC. Em Outubro de 2009, voltou a ser internado. Agora, não quer nada com a fama.
Fonte: DN

O que mudou na televisão desde a estreia do "Big Brother"

Durante quatro meses, 12 concorrentes fechados numa casa e isolados do mundo eram observados 24 horas por dia por 26 câmaras e 48 microfones. Era o "Big Brother". Quando se estreou em Portugal, a 3 de Setembro de 2000, apenas oito anos depois do nascimento das privadas e seis após a chegada da televisão por cabo, gerou controvérsia. Uma década depois, mudou o posicionamento das estações no ranking das audiências, mas muito mais. "O mundo é que mudou muito", resume Teresa Guilherme, que conduziu quatro edições do programa com anónimos e duas com famosos, na TVI. "A porta da televisão abriu-se a todas as pessoas", aponta a apresentadora. "Foi a ascensão do cidadão comum", concorda Arons de Carvalho, ex-secretário de Estado da Comunicação Social e estudioso do meio. E foi o esbatimento da fronteira entre público e privado. "São os telemóveis, os cartões, as câmaras de vigilância", enumera Teresa Guilherme. "É a arquitectura das casas, que agora têm mais vidro, é a moda, que agora mostra peças da nossa intimidade", acrescenta Felisbela Lopes, especialista em assuntos de televisão. "O "Big Brother" acentuou isso", defende, para logo a seguir falar da imprensa: "Um jornal fez seis páginas sobre as férias de Cavaco; uma revista do DN mostrou os bastidores da vida de Passos Coelho desde as seis da manhã às oito da noite." "Agora, tratam um actor ou um cantor como um concorrente de um reality show", opina Teresa Guilherme. "A informação está mais tabloidizada. Mostra o acidente, o desastre, a vida deste e daquele", repara Arons de Carvalho. Outro efeito "inequívoco" do "Big Brother" é a diminuição da informação semanal nas televisões privadas, defende Felisbela Lopes. Em consequência disso, diz, os interlocutores são sempre os mesmos, não surgem novas opiniões e não há diversidade de temas. A existência de canais de informação no cabo não é suficiente para reparar esta lacuna, até porque, afirma, estão muito centrados em Lisboa. Para José Eduardo Moniz há mais: "A dificuldade por parte do Governo em viver com a liberdade de informação." Em contrapartida, porque "o BB funcionou como espécie de locomotiva da TVI", temos hoje nas novelas um produto muito forte, diz Felisbela Lopes. "A indústria da ficção desenvolveu-se e passa a ombrear com o que se faz lá fora, ao nível da autoria, realização, representação...", salienta José Eduardo Moniz, para quem a qualidade de produção é hoje muito maior, apesar dos "constrangimentos financeiros". Ao mesmo tempo que diminuiu a produção de formatos originais, segundo Arons de Carvalho, aumentou o número de programas baseados na lógica do BB. "São de certeza dezenas", esclarece Piet Hein Bakker, produtor que trouxe o género para Portugal. "Desde que não fira a sensibilidade do espectador não creio que se deva proibir", diz Arons de Carvalho.
Fonte: DN