domingo, 20 de setembro de 2009

Miguel Sousa Tavares defende fim do "Jornal Nacional 6ª"

Miguel Sousa Tavares, comentador semanal da TVI, actualmente de férias no Brasil, classifica o fim do "Jornal Nacional 6ª" como o fim da "liberdade de manipulação". De acordo com a crónica que escreve na última edição da revista masculina GQ, a decisão da administração da estação de Queluz nada teve a ver com um atentado à "liberdade de expressão". "Grande escândalo nacional com a suspensão do "Jornal Nacional 6ª" de Manuela Moura Guedes na TVI. Excitadíssimos o PSD e o PP falam de atentado à democracia e, o sibilino Cavaco diz esperar que não esteja em causa a liberdade de expressão conquistada há 30 anos (e que ele só descobriu que não havia aos 40 de idade...)", começa por escrever Miguel Sousa Tavares na sua crónica em jeito de diário pessoal. O escritor admite que uma administração não deve interferir nos conteúdos de um órgão de comunicação, porém defende que "aquilo que se cortou não foi a liberdade de expressão, mas sim a liberdade de manipulação – que outra coisa não era aquele jornal e aquele jornalismo. O que diriam o dr. Portas e a dra. Ferreira Leite se cada um deles também tivesse direito a um jornal televisivo exclusivamente dedicado a persegui-los semana após semana?" No final, Miguel Sousa Tavares exorta: "Por favor não nos matem de hipocrisia!"

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