"Ainda olho para mim como o miúdo que joga à bola na margem sul. Então, a não ser que o Peter O'Toole jogue à bola, ou o Al Pacino se mude para a margem sul, ainda não vivemos na mesma realidade", frisou Diogo Morgado na apresentação do documentário que o canal Biography preparou sobre a sua pessoa. O actor português, um dos mais conceituados da sua geração, faz assim referência aos artistas de projecção internacional com os quais terá oportunidade de trabalhar já a partir de Janeiro, no âmbito da rodagem de "Mary, Mother of Christ", onde fará de José. Este e outros marcos da carreira de Morgado serão evocados no documentário a exibir pelas 22h00 do dia 26 de Dezembro. Ao longo de 50 minutos ficaremos a conhecer os momentos mais marcantes da vida deste talento nascido em Janeiro de 1981. Recordações de infância, gostos pessoais, a descoberta da moda e os primeiros passos na arte da representação são alguns desses instantes decisivos. Não faltam ainda referências a um dos seus mais recentes e polémicos desempenhos, na série "A Vida Privada de Salazar". Ao longo do documentário, Diogo não se esquecerá de elogiar aqueles que lhe ensinaram grande parte do seu ofício, como o falecido actor Armando Cortez e o encenador João Lourenço. Do galã imberbe do telefilme "Amo-te Teresa", os colegas de profissão só tecem rasgados elogios. "Considerei-o uma pessoa bastante humilde, nada deslumbrado com a fama ou protagonismo", refere James Foley, realizador de "Mary, Mother of Christ". O mesmo pensarão Lúcia Moniz, Jorge Queiroga, Teresa Guilherme, João Lourenço ou Virgílio Castelo para quem Diogo Morgado é claramente alguém que nasceu para isto.
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