"Quero ser uma Estrela", novo filme de José Carlos de Oliveira, continua parado. Depois da rodagem em Maputo, Moçambique, a fita co-produzida pela TVI foi suspensa por falta de verba. O cineasta, também produtor, aguardava obter do Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual (FICA) 40 mil euros (de um apoio total de 160 mil). Até hoje nada recebeu. Mesmo após a ministra Gabriela Canavilhas ter anunciado o desbloqueio de 6,6 milhões de euros para o fundo. A Marginal Filmes, produtora de José Carlos de Oliveira, reuniu com os responsáveis do FICA a 12 de Janeiro e, à data, "parecia que a solução estaria para breve". O cineasta garante ainda: "Facultei ao FICA, em tempo útil, todos os dossiês da empresa." Mas, sem a verba esperada, viu-se forçado a parar o filme. Tino Navarro, produtor da MGN, é outra vítima dos atrasos do FICA. "Tenho um projecto de apoio a oito filmes, aprovado em 2009 na assembleia de participantes, que não foi assinado pois foi apanhado na confusão", conta. Entre as fitas estão "A Esperança Está Onde Menos se Espera", de Joaquim Leitão, e "A Bela e o Paparazzo", de António Pedro Vasconcelos. Concluídos "sem um tostão do FICA." Também a VC Filmes, de Manuel S. Fonseca, viu a actividade comprometida. "Podíamos já ter feito mais dois filmes, o que não aconteceu por causa destes atrasos", confirma o produtor de "Amália - O Filme". "Esta situação prejudica fortemente o cinema português."
Fonte: CM
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