sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Entra Carolina e regressa Manzarra ao "Curto Circuito"

Carolina Torres tinha pouco mais de dez anos quando o primeiro "Curto Circuito" foi para o ar, em 1999, no extinto CNL (o primeiro canal por cabo português). A ex concorrente do "Ídolos" estreou-se ontem frente às câmaras do programa da SIC Radical, juntando-se a Diogo Valssassina, Rui Pêgo, Diana Bouça Nova e, em breve, João Manzarra. O apresentador do concurso de talentos da SIC vai voltar em breve ao formato que o deu a conhecer. O lote de cinco apresentadores está fechado por este ano, "apesar das pressões para fazer um novo casting este ano", afirma Pedro Paiva, um dos autores do programa e sócio da Sigma 3, a produtora do "Curto Circuito" (CC), com Rui Unas, a primeira de 22 caras que já passaram pelo programa. A nova selecção está marcada: 2011. "Mas o pré-casting pode começar já em Setembro", concede o produtor. A ex concorrente do "Ídolos" passou a última semana nos bastidores do "CC" como observadora especial, a ver como se faz. "Medo das câmaras não tenho, tenho é medo é do que possa dizer", confidencia. Rui Pêgo sossega-a num dos três intervalos. "Não te preocupes. Eu também digo montes de parvoíces. É mesmo assim." Rui Pêgo sempre quis começar no "CC" - "É a recruta" - mas admite "um estigma que o acompanhará sempre": a mãe é Júlia Pinheiro, o pai Rui Pêgo, director de programas da RDP. "Como em Portugal se está habituado a que isso aconteça, pensa-se que é sempre assim, mas não houve interferência." Diogo Valsassina, que na terça feira apresentou o programa com Rui, defende-o e diz que o assunto é encarado com naturalidade. "Até pela maneira como brincamos com isso no programa." O jovem, como Carolina Torres, não chegou por casting e já era uma cara conhecida: tinha feito "Morangos com Açúcar" na TVI. "Todas as pessoas que estão na televisão fazem vários trabalhos, se vim cá parar é porque tenho algum valor", afirma. "Para mim foi óptimo porque posso mostrar que sou cromo, claro que sou, e gosto de ser cromo, mas não tinha nada a ver com os "Morangos". Chegou sem casting ao "CC". Pedro Paiva justifica. "Era muito verdadeiro [nos Morangos]", diz. A entrevista de uma hora que deu ao CC contribuiu. "Achei que ele era o casting perfeito. É culto, mas está-se nas tintas para o que pensam dele." Agora não tem dúvidas: "O CC é o programa ideal para a Carolina. É um laboratório. Todas as disciplinas televisivas estão aqui concentradas. Prova disso é o João Manzarra." O apresentador venceu o casting em 2007, apresentou um programa na SIC no Verão e está agora no "Ídolos". "Horas de voo", chama-lhes o produtor. Admite que houve muito trabalho. "Eu e o Jorge Amaral, director criativo, dizíamos-lhe: Sais daqui e ninguém se lembra de ti. Para aprender como se faz com que o programa seja verdadeiro com os espectadores." João Manzarra, como outros que se saíram bem depois do "CC", pode vingar porque "tem pretensões a fazer disto carreira". "Quem não for tão determinado, acaba por se perder",avisa. Para alguns, o momento alto foi mesmo o "CC", como Solange F, Rita Mendes, Irina Furtado ou Sílvia Mendes. As raparigas têm tido dificuldade em se impor. "Os espectadores tratam-nas como um deles, elas têm mais dificuldade, talvez porque se preocupam mais com a imagem", considera. Solange F. e Rita Mendes terão sido as excepções.
Fonte: DN

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