O Provedor interino da RTP, cujo mandato como Provedor do Espectador terminou em Abril, mantém as suas funções, mesmo sem o programa "A Voz do Cidadão". "Trata-se de uma situação debilitada, uma vez que não tenho o programa que dá visibilidade à função". Paquete de Oliveira avança ainda que esta situação não vai passar de Agosto. "Se até essa altura não tiver uma resposta, estou a pensar convocar uma reunião", adiantou. O veto do Conselho de Opinião a Felisbela Lopes para Provedor do Espectador, e impugnado pela administração da RTP, criou uma situação delicada para o sociólogo. Além disso, o facto de ter surgido uma proposta de lei para alterar o processo de nomeação do Provedor, que só será votada no Outono, está a arrastar a resolução do problema. "Continuo a responder ao correio habitual dos telespectadores, aos inúmeros e-mails e telefonemas, mas continuo sem programa", sublinhou Paquete de Oliveira, que tem sérias dúvidas quanto ao regresso de "A Voz do Cidadão". A RTP disse que, "face ao arrastar do processo para a substituição do Provedor do Espectador, foi decidido pedir nova validação jurídica."
Fonte: CM
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