A actriz Florbela Queiroz vai regressar aos palcos com a revista "Vai de email a pior!", encenada e dirigida por Francisco Nicholson, que estreia na primeira semana de Outubro, no Teatro Maria Vitória, em Lisboa. Florbela Queiroz, 67 anos, volta assim ao activo dez anos depois de "Amor à Luz da Vela" levado à cena por Nuno Miguel Henriques no Teatro da Trindade. "A Grande Festa", em 1990, que foi apresentada como uma nova forma de fazer teatro de revista, como explicou à Lusa o produtor teatral Helder Freire Costa, foi a última revista em que participou. Em declarações à Lusa, a actriz afirmou que ao ter sido convidada para o Maria Vitória sentiu "que é nesta altura que as pessoas que tiveram algum peso devem participar pois a revista não deve acabar". Florbela Queiroz lidera um elenco constituído por Paulo Vasco, Carlos Queiroz, Vanessa, Joana Alvarenga, Cristina Aurélio, David Ventura, Mara Galinha, João Duarte Costa e Élia Gonçalves. A atracção fadista é Joana Baeta. "Vai de email a pior!" assinala também o regresso de Mário Raínho à revista como autor, assinando os textos em parceria com Nicholson. "Eu gosto muito do Francisco [Nicholson] que desde sempre trabalhou comigo, os seus textos têm muita qualidade, sem desprimor para os do Mário [Raínho], sendo esta aliás uma parceria excelente e experiente", disse Florbela Queiroz. Quanto a custos, a montagem da nova revista está orçada em 450 mil euros, revelou o produtor que se afirmou "esperançado numa revista que recupera o brilho e a graça do grande espectáculo que é a revista". Florbela Queiroz tornou-se conhecida com a peça "O Pecado Mora ao Lado" de Henry Miller, encenada por António Pedro, no Teatro Avenida, mas estreara-se no Nacional, aos 13 anos, pela mão de Amélia Rey Colaço que a escolheu para um papel na peça "As Bruxas de Salem", de Arthur Miller. "De facto ganhei muitos prémios com essa peça, mas o que me tornou de facto popular, sem poder andar na rua, foi a série televisiva "Enquanto os Dias Passam" que eu fazia com o João Lourenço, e muitos outros actores de gabarito. Eu o que mais fiz foi de facto televisão, mais que revista ou comédias, apesar do muito sucesso que sempre tive, felizmente", referiu a actriz.
Fonte: DN
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