"Perder a Maria Dulce é como perder alguém da família", dizia ontem o encenador Celso Cleto, na Basílica da Estrela, em Lisboa, onde dezenas de artistas foram dizer adeus à actriz, falecida na terça-feira, aos 73 anos, de morte natural. Um pequeno desentendimento à porta do velório – entre uma prima de Maria Dulce e responsáveis da Casa do Artista, entidade que organizou e custeou o funeral – não chegou para ensombrar uma cerimónia simples. "A organização entrou primeiro...", lamentava Isabel Rochinha, prima direita da actriz, explicando a ausência de outros familiares com o feitio de Maria Dulce. "Ela tinha primos e família na América, mas há muito tempo que não tínhamos contacto. Era muito senhora do seu nariz e desde que foi viver para o Alentejo nunca mais a vimos. Soube da morte dela pela televisão", admitiu. Também presente estava o afilhado da actriz, António Sérgio Portelado, em "estado de choque". "Ainda nem acredito. Falei com ela há dias e estava tudo bem." Rui Mendes, Paulo Vasco, Anita Guerreiro e Victor de Sousa foram alguns dos colegas que passaram pela Estrela. A missa pela actriz aconteceu hoje às 15h00, seguindo o corpo para cremação, no Alto de S. João.
Fonte: CM
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