José Eduardo Moniz foi hoje (15h00) à 13ª Comissão de Ética fazer o papel de mata-mata - puxando pelo vocabulário futebolístico da questão (transcrição de escutas referem um alegado empurrão de Moniz para as eleições do Benfica como forma de o afastar da TVI). A teoria comum, fora do PS, é a de que o Governo teve um dedo no final do "Jornal Nacional 6ª", apresentado por Manuela Moura Guedes; a jornalista da TVI, e esposa de Moniz, disse mais, desmentindo até o que disse o administrador Bernardo Bairrão numa audição: foi António Vitorino, socialista próximo de Sócrates, quem mandou baixar o pano sobre o noticiário. José Eduardo Moniz, à data (Setembro de 2009) director-geral da TVI e agora vice-presidente da Ongoing (detém a Económica, por exemplo), foi alvo de questões que procurem desfazer o nublado cenário sobre o que de facto se passou - se terá havido ingerência da administração da Prisa (ilegal: só a direcção de informação pode decidir terminar um programa informativo); se, de facto, houve qualquer tentativa de influência por parte do Governo ou de alguém por este mandatado. A questão do abortado negócio de compra pela PT do canal de Queluz será, seguramente, outro tema vedeta da audição desta tarde. E, pela longa experiência nas televisões (foi jornalista e director da RTP), Moniz terá um testemunho invejado a propósito da nada nova questão das pressões de um Executivo (este ou outros, consoante o ponto de vista) sobre meios de comunicação social.
Fonte: DN
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