quinta-feira, 15 de julho de 2010

Duas peças dos Artistas Unidos na Culturgest

Em pouco mais de 30 minutos, João Meireles fala-nos daquilo de que não consegue falar. A morte de um filho. "Um Precipício no Mar", monólogo escrito por Simon Stephens (e traduzido por Hélia Correia), dramático mas sem lamechices, estreia-se hoje, no Pequeno Auditório da Culturgest, em Lisboa, no âmbito do Festival de Teatro Almada. A encenação é de Jorge Silva Melo, tal como a de outro monólogo que se estreia ali ao lado, no Grande Auditório, amanhã: "Fala da Criada dos Noailles". Neste caso, algo completamente diferente: um texto divertido e cheio de subtilezas escrito pelo próprio Silva Melo, em 2007, para a actriz Elsa Galvão, muito livremente inspirado em "O Meu Último Suspiro", livro de memórias de Buñuel. E um final em grande e com ironia: "A arte não serve para nada, só para gastar dinheiro." Ambos os espectáculos ficam em cena até domingo.
Fonte: DN

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