Desde o início dos castings que resultou claro tratarem-se de dois dos favoritos do júri para próximo ídolo. Porém, desaires pelo percurso ditaram que estejam na posição melindrosa de só um poder integrar o leque de finalistas. Este domingo à noite, saber-se-á quem é. Ela chama-se Maria Stürken, tem 21 anos e é de Cascais. Ele, Neemias Silva, tem 16 anos e vem de Oliveira do Hospital. Em comum têm a paixão pela música. Os dois jovens a quem Manuel Moura Santos, Roberta Medina, Laurent Filipe e Pedro Boucherie Mendes se renderam numa primeira fase da avaliação dos concorrentes para a quarta fornada de "Ídolos" na antena da SIC, entraram, contra todas as expectativas, numa espiral descendente. Ora, o júri deliberou e reconhecendo potencial e talento a ambos resolveu conceder-lhes uma derradeira oportunidade para integrarem o leque de finalistas do concurso caça-talentos. Os resultados do escrutínio soberano dos espectadores, tendo em conta que a eles cabe votar, serão conhecidos no serão de domingo, na primeira parte da gala em directo. Cláudia Vieira e João Manzarra anunciarão, pois, se será Neemias, ou Maria a ainda ter hipótese de se tornar num ídolo luso. Segunda-feira terá lugar a segunda parte do espectáculo que contará com os Skunk Anansie como convidados musicais. Apenas dez concorrentes poderão continuar, pelo que o público escolherá nove por voto telefónico, ficando o júri com o bónus de eleger o décimo entre os quatro menos votados. Os ensaios para o tão aguardado momento de pisar um palco já começaram. E ainda que numa posição de certa desvantagem, Maria e Neemias asseguraram: "Não estamos a controlar a situação. Sentimos que fazemos parte do grupo, e não há qualquer tipo de complexo de inferioridade". A jovem, verbalmente mais expansiva que o colega, foi peremptória em sublinhar o bom ambiente que se experimentou nas semanas que antecederam a primeira gala. "Damo-nos todos lindamente. Somos um grupo coeso e não creio que vá existir competitividade desmedida e não saudável". E não escondeu o desapontamento que se abaterá sobre si se não for a escolhida esta noite. "É sempre difícil deixar a família". Maria e Neemias subscrevem a ideia de que o gosto do público "é extremamente subjectivo. Nós somos como que opostos. Não fazemos ideia como terá o público formulado opinião acerca de nós". E retomando o discurso sozinha, Maria elucidou: "Eu sou muito controlada. Posso uma imagem de arrogante, quando isso não corresponde à verdade. O Neemias é muito mais emocional". Quanto ao que terá corrido mal na fase do teatro, a justificação dada pelos dois foi igual: "Muita pressão, horas de desespero, inseguranças e incapacidade para controlar o sistema nervoso", que também concordaram relativamente ao fenómeno oposto aquando do "Juízo Final". "Correu bem, pois sentimos que era o momento em que tínhamos de dar tudo. Estávamos à vontade, foi uma espécie de 'agora, ou nunca'", explicaram. Com a imunidade devidamente criada para o que possa suceder hoje, afiançam em uníssono: "Já estamos vacinados". E Maria complementa: "O que quer que aconteça, a amizade vai prevalecer e estarei sempre nas galas em directo a apoiá-los". Para Neemias será mais difícil deslocar-se a Lisboa, prometendo, porém que irá sempre que puder. Com o jeito meigo que o caracteriza, o jovem não quis deixar de frisar que, além da componente musical, "crescemos todos como pessoas".
Fonte: JN
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