Na Internet, sucedem as movimentações azedas contra o facto de a vitória não ser recaído sobre a mais votada pelo espectador. Os fãs de Catarina Pereira, de Matosinhos, também ex-concorrente de "Família Superstar", que , neste momento, trabalha num musical em Lisboa, intérprete de "Canta Por Mim", foram os que mais se fizeram ouvir. Lamentam que não se tenha privilegiado o voto popular, onde esta conseguiu levar a melhor sobre Filipa Azevedo. A petição online "Não queremos Filipa para Oslo mas a Catarina" reunia ontem ao fim do dia 1042 assinaturas. A RTP, por seu lado, desvaloriza as críticas, esclarecendo que se cumpre o regulamento em vigor. Segundo as normas, a decisão do júri de 10 distritos, e ainda Madeira e Açores, constituído cada painel por três elementos, conta 50% para o resultado final; tal qual, aliás, como os televotos recebidos de anónimos. No caso, Catarina Pereira conseguiu 12 pontos por votação telefónica, enquanto o júri nacional lhe ofereceu seis pontos. Pelo contrário, Filipa Azevedo agradou mais os jurados. Arrecadou 12 pontos dos músicos e outras personalidades do meio espalhadas pelo país; e sete pontos do voto popular. A polémica não é nova. No ano passado, tinha era outros protagonistas. Também Luciana Abreu conquistou mais votos dos espectadores em casa, provenientes de ligação telefónica, mas tal feito não foi suficiente para lhe dar o primeiro lugar, atribuído, sim, à banda Flor de Lis.
Fonte: JN
Sem comentários:
Enviar um comentário