terça-feira, 12 de maio de 2009

Nos anos 70 e 90 Portugal cantou alto na Eurovisão

Entra hoje em acção o grupo Flor de Lis na semifinal do Festival Eurovisão da Canção, que se realiza em Moscovo. "Todas as Ruas do Amor" é a música interpretada por Daniela Varela, acompanhada por sons tradicionais, como o cavaquinho e o acordeão, à imagem do que aconteceu com Lúcia Moniz, com "O Meu Coração não Tem Cor", que conseguiu o melhor resultado de sempre para Portugal. Os anos 90 foram os que melhores classificações deram a Portugal. Além de Lúcia Moniz, Dulce Pontes (Lusitana Paixão), Sara Tavares (Chamar a Música) e Anabela (A Cidade até Ser Dia) ficaram no top 10 das participações nacionais. Mas os anos 70 também colocaram quatro canções nas dez melhores: Carlos Mendes (A Festa da Vida), Tonicha (Menina), Manuela Bravo (Sobe, Sobe Balão Sobe) e Fernando Tordo (Tourada). Do lado oposto, a pior participação portuguesa, até porque não recebeu um único ponto dos restantes países, coube a Célia Lawson, com "Antes do Adeus", em 1997. Isto sem contar com as canções que nem chegaram à final. Desde o ano de 2004 existem duas semifinais que apuram canções para a grande final. Desde então, a única música que passou da semifinal foi no ano passado, com "Senhora do Mar", de Vânia Fernandes (recebeu 69 pontos na final e ficou no 13º lugar). Curiosamente, canções hoje consideradas clássicas da música portuguesa não tiveram sucesso na Eurovisão. São os casos de "Sol de Inverno", de Simone de Oliveira - que só teve um ponto e foi apenas a 17ª melhor participação portuguesa -, de "Ele e Ela", de Madalena Iglésias (teve seis pontos), 18º da tabela nacional, de "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho (teve três pontos), 22º, ou de Playback, de Carlos Paião (nove pontos), em 33º no campeonato interno dos festivais Eurovisão.

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