"Equador": a série de ficção mais cara de sempre termina hoje

"O Filipe Duarte defendeu muitíssimo bem o personagem. Aliás, empenhei-me muito para que fosse ele a fazer o Luís Bernardo. Foi a única coisa em que eu me meti. E ajudei a convencê-lo", revelou o autor de "Equador" que inspirou a série que termina hoje à noite na TVI. Miguel Sousa Tavares faz um balanço positivo da obra adaptada por Rui Vilhena. "Qualquer autor gosta de ver os seus trabalhos adaptados se isso for feito com profissionalismo, o empenho e a generosidade com que eu vi esta equipa da TVI fazer isto. Em especial o André Cerqueira. Mas não só ele, os actores, os câmaras... assim vale a pena", diz o escritor, feliz com o feedback que lhe chega. "Acho que foi muito importante para a televisão portuguesa que se tivesse feito "Equador", porque mostrou que as pessoas também podem gostar de coisas que não sejam só telenovelas. E também foi importante para os autores portugueses. Para mim, claro, em primeiro lugar, mas também para os outros, porque se abriu uma porta", explica Sousa Tavares. O argumentista Rui Vilhena também é opinião de que "as pessoas gostaram de ver esta série de época, com uma linguagem diferente da telenovela".

Megaprodução: da TVI custou mais de 5,7 milhões de euros e envolveu mais de 100 actores.
Gravações: "Equador" foi gravado em alta definição em São Tomé e Príncipe, Brasil, Índia e Portugal. Estreou em Dezembro de 2008 na TVI.
Protagonistas: Filipe Duarte, Maria João Bastos e Marco d'Almeida compunham o triângulo amoroso.