O vice-presidente do PSD, José Pedro Aguiar Branco, afirmou hoje que a demissão da Direcção de Informação da TVI "consubstancia um dos maiores atentados à liberdade de informação de que há memória depois do 25 de Abril". Afirmando que "hoje Portugal e a democracia portuguesa estão de luto", Aguiar Branco considerou que aquela demissão é "a prova acabada de uma estratégia contínua e intencional de condicionamento, interferência e silenciamento de um órgão de comunicação social, próprio de uma sociedade que vive um cada vez mais insuportável clima de asfixia democrática". "Temos um primeiro-ministro e um Governo que convivem mal - mesmo muito mal - com as liberdades e que não olham a meios enquanto não conseguem controlar ou silenciar quem os critica ou ousa pensar diferente", acusou. O dirigente social-democrata, que falava na sede do Porto do PSD, considerou que "tudo começou por um inaudito ataque formal no congresso socialista de há meses contra a TVI e o seu Jornal Nacional". "Esse ataque foi depois confirmado em entrevista televisiva pelo engenheiro José Sócrates. A informação livre da TVI era um alvo a abater. O vergonhoso episódio da intenção de aquisição da TVI pela PT foi a investida seguinte, em que já tudo ficou claro", acusou. Aguiar-Branco afirmou que "o encerramento do Jornal Nacional hoje consumado é o culminar de todo este atentado a liberdades conquistadas pelo 25 de Abril e que são liberdades fundamentais".
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