Júlio Magalhães, coordenador da TVI no Porto, vai ser o novo director de informação da estação. Substituirá João Maia Abreu, que se demitiu de funções na quinta-feira, juntamente com Mário Moura e Manuela Moura Guedes, na sequência da suspensão do "Jornal Nacional 6ª". O pivô aconselhou-se com a família, aceitou o convite da administração da Media Capital e vai começar a procurar casa em Lisboa. Juca, como é tratado pelos amigos, é tido na TVI como alguém independente, que tinha boas relações com o anterior director-geral, José Eduardo Moniz, mas nunca foi próximo de Manuela Moura Guedes - algo que também agrada à administração da Media Capital. O seu nome era, aliás, o que mais agradava aos espanhóis da Prisa, empresa que detém a Media Capital, quando em 2007 foi criado o cargo de director de informação. Marcelo Rebelo de Sousa, amigo pessoal do jornalista, considera que Júlio Magalhães, "tem capacidade de mando". Lembra, no entanto, "que o desafio surge numa altura difícil - o mais certo é a Prisa vender parte da Media Capital a curto prazo - mas o Júlio é um homem de coragem". Para além disso, "substituir José Eduardo Moniz é uma tarefa quase impossível, embora o Júlio fique apenas com a parte da informação. Acho que, para além de um director de informação e de programas, faz falta alguém que lidere as duas áreas". Jorge Fiel, jornalista e colaborador do DN, diz dele que "tem um feitio bestial, dá-se bem com toda a gente, é um tipo simpático, afável". Defeito, um só: "Não sabe dizer que não." Conheceram-se no Comércio do Porto e desses tempos ficou um grupo de amigos, que se encontra semanalmente para jantar, e de que Manuel Serrão faz parte. O empresário foi vítima das habituais partidas de Juca no dia em que fez 50 anos. O pivô preparou-lhe um telejornal fictício com a participação de todos os amigos. Ontem era dia de o grupo se reunir, mas Júlio Magalhães, que marcou o jantar, acabou por não aparecer.
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