quinta-feira, 3 de setembro de 2009

TVI diz que decisão de cancelamento partiu de Espanha

A decisão de suspender o "Jornal Nacional 6ª" partiu directamente do presidente da Prisa, em Espanha, e foi comunicada à direcção da TVI hoje de manhã, disseram à Lusa fontes da estação. De acordo com as mesmas fontes, o director-geral da TVI, Bernardo Bairrão terá ainda tentado convencer a Prisa a não suspender o jornal, apresentado por Manuela Moura Guedes. O director-geral da TVI Bernardo Bairrão, que era vice de José Eduardo Moniz e que lhe sucedeu após a saída para o grupo Ongoing, tem estado incontactável. O "Jornal Nacional" estava previsto recomeçar na próxima sexta-feira com uma investigação sobre o caso Freeport, com documentação "que contradiz as informações que têm sido publicadas", segundo disse à Lusa Manuela Moura Guedes. O jornal de sexta da TVI é líder de audiências, não tem orçamento próprio e não é dispendioso, pois é praticamente todo feito com jornalistas da casa, asseguraram as fontes, desmentindo rumores de que a justificação para a decisão se prendia com os custos do noticiário. A direcção de informação da TVI demitiu-se hoje em bloco devido ao cancelamento do Jornal Nacional 6ª". Além da direcção de informação, também a chefia de redacção - António Prata e Maria João Figueiredo - apresentou demissão. A direcção de informação era, até agora, composta pelo director, João Maia Abreu, e pelos adjuntos, Mário Moura e Manuela Moura Guedes. O grupo Prisa, que em Espanha detém órgãos de informação como o El País, a cadeia de televisão Telecinco e cadena Ser, adquiriu a Media Capital - proprietária da TVI - em Julho de 2005 a Pais do Amaral.

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