sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Custódia Gallego interpreta monólogo no Teatro D. Maria II

Em "Vulcão", de Abel Neves, uma mulher revive a sua história infeliz com um marido monstruoso, a quem aprendeu a dizer sempre "sim, para não o contrariar". Sozinha em palco, a actriz Custódia Gallego dá vida a esta personagem, Valdete, que desfia as suas memórias de dor, numa encenação de João Grosso que se estreou ontem no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. "Agora, vou ser feliz", diz ela no início do monólogo, antes de iniciar a sua viagem ao passado e recordar como, quando casou, sonhava com um amor luminoso que, depois do nascimento de um filho cego, se transformou num pesadelo. Prisioneira na sua própria casa, algemada, Valdete resiste ao martírio, à violação e, sempre na esperança de poder saber onde está o seu querido filho, aceita continuar a vida junto do homem que odeia. Até que ele, alcoolizado, sofre um ataque. Um dia depois da comemoração do Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres (oficialmente decretado pela ONU em 1999) estreou-se na sala estúdio do Teatro D. Maria II, este espectáculo. "Vulcão" fica em cena até 20 de Dezembro. De quarta a sábado às 21h45 e aos domingos às 16h00.

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