Administrador delegado da Prisa rejeitou que tenha havido influência externa na decisão de cancelar o "Jornal Nacional" da TVI, em entrevista à Agência Lusa, em Madrid. "As decisões não só da TVI, mas de todos os nossos meios de comunicação, são tomadas autonomamente pelos directores. A empresa nomeia os directores, mas as decisões profissionais são tomadas pelos directores", afirmou Juan Luis Cebrián, responsável da empresa que controla a Media Capital, dona da TVI. O presidente da Prisa garantiu que a decisão foi exclusiva do administrador delegado da Media Capital [Bernardo Bairrão] e da direcção do canal de televisão. Juan Luis Cebrián garantiu nunca ter visto o "Jornal Nacional" e disse não conhecer a apresentadora Manuela Moura Guedes, admitindo, porém, que "amigos portugueses e espanhóis" lhe fizeram vários comentários sobre o jornal. "Depois da decisão ter sido tomada, recebi notícias de alguns amigos portugueses e espanhóis dizendo que esse telejornal não coincidia, no seu estilo profissional, com o estilo dos meios da Prisa", afirmou. Juan Luis Cebrián falou à Lusa em Madrid, à margem de um almoço do Fórum dos Portugueses, durante o qual analisou a situação da Prisa e dos meios de comunicação em Espanha e no mundo. Nessa intervenção, recordou que a saída de Manuela Moura Guedes do "Jornal Nacional" coincidiu com o fim do contrato do seu marido, José Eduardo Moniz, e disse tratar-se de "uma situação um pouco atípica de que o seu marido fosse o director-geral da televisão". Ao mesmo tempo admitiu que houve pressões "a favor e contra" o cancelamento do "Jornal Nacional", mas sublinhou que essa é uma situação normal. Quanto à percepção de proximidade entre a Prisa e os governos socialistas em Portugal e Espanha, o presidente da Prisa disse que praticamente não tem tido contacto com o executivo de José Sócrates, acrescentando que desde os contactos mantidos "há vários anos" com o Governo português, "através do primeiro-ministro e de outros ministros", aquando do investimento na Media Capital, os contactos têm sido reduzidos.quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Fim do "Jornal Nacional 6ª" foi decisão interna
Administrador delegado da Prisa rejeitou que tenha havido influência externa na decisão de cancelar o "Jornal Nacional" da TVI, em entrevista à Agência Lusa, em Madrid. "As decisões não só da TVI, mas de todos os nossos meios de comunicação, são tomadas autonomamente pelos directores. A empresa nomeia os directores, mas as decisões profissionais são tomadas pelos directores", afirmou Juan Luis Cebrián, responsável da empresa que controla a Media Capital, dona da TVI. O presidente da Prisa garantiu que a decisão foi exclusiva do administrador delegado da Media Capital [Bernardo Bairrão] e da direcção do canal de televisão. Juan Luis Cebrián garantiu nunca ter visto o "Jornal Nacional" e disse não conhecer a apresentadora Manuela Moura Guedes, admitindo, porém, que "amigos portugueses e espanhóis" lhe fizeram vários comentários sobre o jornal. "Depois da decisão ter sido tomada, recebi notícias de alguns amigos portugueses e espanhóis dizendo que esse telejornal não coincidia, no seu estilo profissional, com o estilo dos meios da Prisa", afirmou. Juan Luis Cebrián falou à Lusa em Madrid, à margem de um almoço do Fórum dos Portugueses, durante o qual analisou a situação da Prisa e dos meios de comunicação em Espanha e no mundo. Nessa intervenção, recordou que a saída de Manuela Moura Guedes do "Jornal Nacional" coincidiu com o fim do contrato do seu marido, José Eduardo Moniz, e disse tratar-se de "uma situação um pouco atípica de que o seu marido fosse o director-geral da televisão". Ao mesmo tempo admitiu que houve pressões "a favor e contra" o cancelamento do "Jornal Nacional", mas sublinhou que essa é uma situação normal. Quanto à percepção de proximidade entre a Prisa e os governos socialistas em Portugal e Espanha, o presidente da Prisa disse que praticamente não tem tido contacto com o executivo de José Sócrates, acrescentando que desde os contactos mantidos "há vários anos" com o Governo português, "através do primeiro-ministro e de outros ministros", aquando do investimento na Media Capital, os contactos têm sido reduzidos.
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