sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Novela de Rui Vilhena mais democrática

Mais abrangente, sob o chapéu de poder chegar a um maior número de pessoas. Assim se delineia, para já, "Bem Me Quer, Mal Me Quer", novela que Rui Vilhena está a escrever para a TVI e que contará com Fernanda Serrano num dos principais papéis do enredo. Está já em marcha a próxima intriga do autor de "Olhos nos Olhos". E após alguma especulação acerca dos contornos desta sucedânea, Vilhena levantou um pouco o véu à sua ainda embrionária obra que viverá na antena da estação de Queluz antes ou a seguir à época estival de 2010. Refutou o nome provisório de "Orgulho", amplamente ventilado por algumas publicações e confirmou o de "Bem Me Quer, Mal Me Quer", cujo intento é veicular uma linguagem mais democrática. "A minha última novela tinha um cariz mais cinematográfico, acabando por ser seguida por um público aficionado de séries. Ganhou um estatuto quase de culto", comentou. Ora, em detrimento de se dirigir a um nicho, Vilhena preconiza agora atingir as massas, piscando o olho ao "género de folhetim" sem no entanto deixar de imprimir à história um cunho vincadamente cosmopolita. E se o seu carimbo por excelência tem vindo a revestir-se com o chavão de mistério, até porque "é o elemento que alimenta as histórias", garantiu que o embrulho da nova produção contemplará suspense, mas sem que este se prenda com os meandros do crime que considera um gancho "saturado". O autor sabe já que um dos principais papéis caberá a Fernanda Serrano desempenhar, embora, por enquanto, esteja apenas "a preparar a sinopse". Saliente-se que representará um marco, depois de um longo afastamento da actriz do pequeno ecrã, por motivo de doença. Marco Delgado, Maria João Luís, Manuela Couto, Joaquim Horta, São José Correia e Pedro Granger integram também o leque de actores de uma trama que abordará "temas fracturantes" e descrita por Vilhena como tendo "alma, ritmo", por forma a ser passível de vir a "deixar saudades".
Fonte: JN

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