quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"37" estreia domingo na TVI

E depois dos vampiros, vem um serial killer. Na linha de "Destino Imortal", a estação de Queluz prossegue com a aposta em ficções de poucos capítulos. "37", que marca o regresso de Sofia Alves ao ecrã, arranca no próximo domingo à noite e promete muito suspense. "Este guião prendeu-me do princípio ao fim", frisou a protagonista da trama, Sofia Alves, ontem, na sua apresentação. "Sou fã do Rui Vilhena e é a primeira vez que interpreto um papel escrito por ele", referiu. Para a actriz, o autor "consegue sempre inovar, adaptando temas da actualidade, com ingredientes reunidos para todos os gostos e isto, apenas, em seis episódios", sublinhou. Mas, não só Vilhena é pioneiro do ponto de vista "das pedras no charco que manda", como será, na opinião de Sofia, um visionário, tendo em conta o seu radar para com as tendências ditadas lá fora. "As séries são o futuro da televisão", e esta, em particular, "rompe, rasga convenções", prosseguiu. O investimento neste género ficcional por parte da TVI é assumido também por Júlia Pinheiro, directora de formatação de conteúdos: "As séries são as rainhas do mercado televisivo, tanto ou mais competitivas do que os programas de entretenimento". O palco principal da narrativa de "37", número escolhido para título por encerrar a chave do mistério, é o Pólo de Investigação da Faculdade de Medicina. Helena, personagem de Sofia, é uma especialista em autismo que, chegada dos Estados Unidos, integra a unidade para desenvolver a sua tese. E é justamente quando Helena retoma a sua rotina no país natal, que se dá a ignição da narrativa. Sucede, então, um inusitado assassínio nas instalações da faculdade, depois replicado em catadupa. As vítimas são professoras universitárias e os crimes têm uma assinatura peculiar: todas jazem cobertas por capas pretas. No enredo, há ainda lugar para um triângulo amoroso entre um inspector da Polícia Judiciária, vestido por João Reis, o viúvo, a quem Pedro Carmo dá corpo, da primeira professora alvo do homicida, e Helena. Apenas uma criança poderá deslindar o mistério, pois viu o criminoso, não fosse o menino autista e como tal com dificuldades de comunicação. "Os espectadores poderão brincar ao Sherlock Homes", comentou Rui Vilhena. "Na série nada é o que parece, sendo um desafio estimulante para o público, que vai apanhar sustos. Deve ter o cinto de segurança bem apertado porque vai dar saltos no sofá".
Fonte: JN

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