A estação de Queluz apresentou ontem, por terras madeirenses, mais uma minissérie que se encaixa numa estratégia de ficção à qual tem vindo a dar continuidade. "Dias Felizes", protagonizada por Dalila Carmo, versa a temática da traição encapuzada anos a fio. Depois de "Destino Imortal" e de "37", a TVI fará viver na sua antena mais outra fornada de seis episódios de uma intriga de produção nacional. Assinada por Maria João Mira, "Dias Felizes" aborda uma história de amor clandestino, cujas portas só se abrem em virtude de um acidente de viação que condena o insuspeito casal. Será um rol de coincidências inusitadas a levantar o véu à realidade que, se não fosse a dupla trágica morte, se manteria opaca. Ora, são justamente os filhos, interpretados por Dalila Carmo e Marco Delgado, fruto dos supostos casamentos felizes dos amantes, a resgatar a verdade escondida, o que desencadeará um leque de peripécias, as quais irão transtornar o rumo das suas vidas. A minissérie, que teve a ilha da Madeira como palco para parte das gravações, assinala o regresso da actriz Dalila Carmo, que veste aqui um dos principais papéis, após ausência do pequeno ecrã desde que participou na megalómana adaptação à TV da obra de Miguel Sousa Tavares, "Equador". Do elenco de "Dias Felizes" constam ainda Helena Isabel, Júlio César, ou Lídia Franco. Se nos tempos do ex-director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, se operou a um investimento em pequenas ficções de um capítulo, subordinadas ao nome "Casos da Vida", a aposta em enredos mais curtos do que o modelo das novelas, parece, pois, prosseguir.Fonte: JN
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