quinta-feira, 22 de abril de 2010

Playboy diz que não deve dinheiro às modelos

A Frestacom, proprietária da revista masculina, garantiu esta quarta-feira, à agência Lusa, que sempre cumpriu com os pagamentos às modelos que fazem capa na publicação, explicando que só não pagou ainda a Liliana Queiroz porque não recebeu a factura pelo trabalho de 2009. "Não há nenhuma dívida, nem com a Liliana [Queiroz], nem com a Cláudia Jacques, nem com qualquer outra", garantiu à agência Lusa o vice presidente da Frestacom, Gil Teixeira, dizendo que "nunca foram discutidos com nenhuma pessoa valores dessa grandeza [50 mil euros]". Liliana Queiroz, que foi capa da revista masculina em Setembro do ano passado, revelou esta semana que a Playboy Portugal não lhe pagou uma verba de 50 mil euros pelo trabalho feito para a publicação. "A Liliana [Queiroz] ainda só não recebeu porque não nos enviou a factura respectiva ao pagamento, cuja verba não é, nem de perto, nem de longe, a reclamada", disse o responsável da Playboy Portugal, que disse ainda que "não é verdade que no seu contrato haja direito a qualquer comissão sobre as vendas em banca, ao contrário do que já aconteceu sobre outras capas". Já no que toca à relações públicas nortenha, Cláudia Jacques, que em tempos também reclamou falta de pagamento por parte da revista, Gil Teixeira disse que a verba acertada pelo trabalho para a edição de Maio de 2009 foi paga, mas que a revista ainda espera a respectiva fatura. "A Frestacom paga sempre a 60 dias e a Cláudia foi a única excepção. Recebeu 15 dias depois da revista estar nas bancas, mas nunca nos enviou o recibo correspondente, pelo que deixámos de pagar sem termos primeiro a fatura", explicou o responsável. Gil Teixeira disse ainda que a empresa já tentou contactar inúmeras vezes Liliana Queiroz, mas que "foi até ao momento impossível". A Frestacom aproveitou para anunciar que tem assegurados os direitos para a publicação da revista masculina no mundo lusófono, exceptuando no Brasil, e que quer lançar a Playboy Angola já em 2010 e, possivelmente, criar também a revista em Moçambique este ano.
Fonte: JN

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