Cerca de 2,7 milhões de pessoas assistiram ontem ao jogo entre Portugal e Espanha dos oitavos de final do Mundial 2010 de África do Sul. São audiências só alcançadas com o fenómeno do futebol, mas que ficam aquém dos resultados conseguidos quer no Mundial de 2006 quer no recordista Euro 2004. São da RTP os direitos dos jogos recordistas de audiências deste Mundial de futebol. Viram a partida que afastou Portugal do Mundial uma audiência média de 2.751.500 indivíduos. O jogo de ontem foi o vencedor. Segundo dados compilados pela Carat, com base na audimetria da Marktest, a goleada de Portugal à Coreia do Norte, ainda na fase de grupos, ganha o segundo lugar do pódio com quase dois milhões de telespectadores (1.952.100), seguido do Portugal Brasil com 1,8 milhões. O único jogo transmitido por outra estação que não a RTP, a SIC, e que ainda está no top 10 dos mais vistos, é o Argentina/México, que teve cerca de 1,2 milhões de telespectadores. As selecções com mais audiência são Portugal, em primeiro, e Brasil em segundo, com o México, em quarto, a ser a primeira selecção na preferência de quem vê televisão para lá do grupo de Portugal, antes da Espanha ou Inglaterra, Alemanha ou Argentina. A Grécia é a menos apreciada em termos de audiência. Mas os resultados deste Mundial em termos de audiência ficam aquém do que foram os números de telespectadores que viram os jogos do Euro 2004 ou mesmo o Mundial de 2006, onde a participação portuguesa foi mais além – disputou a final em 2004 e as meias finais em 2006. Nessas ocasiões as audiências atingiram os 4 milhões com o jogo da meia final, em que Portugal eliminou a Holanda, a atingir mais de quatro milhões. E a final histórica com a Grécia chegou aos 3,7 milhões. Esta também foi a audiência da meia-final do Mundial de 2006 face à França. Estas audiências reflectem-se nas receitas publicitárias dos canais. De acordo com a revista Briefing, dados da agência de meios Initiative revelam que a RTP já encaixou 11 milhões em publicidade com os jogos do Mundial e a SIC 5,8 milhões.Fonte: Público
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