"Give me that bill!" é o nome original do formato que hoje estreou na TVI, com Fátima Lopes na apresentação. O programa ainda só foi exibido na Holanda, mas se a versão lusa lhe seguir as pisadas,além das contas, os concorrentes ainda podem ganhar uma "pequena fortuna". Ellen gastou uma fortuna de "partir o coração” em chamadas internacionais, entre a Holanda e o Brasil, para falar com o namorado; John comprou um bilhete de época para o futebol, sem o poder pagar; Mike tem um contrato anual com um ginásio, mas nunca lá põe os pés. Estes são os três casos contados na promoção internacional de "Give me that bill" ("Dá-me Essa Conta"), o formato que inspira "Agora é Que Conta", o programa que a partir desta tarde marcou a estreia de Fátima Lopes no ecrã da TVI. Desenvolvido pela Endemol, o programa é novo, tendo sido apresentado nos mercados internacionais. O primeiro canal a emiti-lo foi o RTL 5, com o nome "Rijk met je rekening", onde estreou a 6 de Dezembro de 2009. Gijs Peetsold, um dos membros da equipa holandesa que o concebeu, descreve-o no seu portfólio, como "o regresso do grande entretenimento". E se uma das premissas do programa português é que na origem das dívidas tem de haver uma história divertida, no original as provas para que sejam saldadas é baseado nos hábitos gastadores de quem as contraiu. Assim, Ellen, sentada na última fila do estúdio, teve de passar uma mensagem pelo ouvido dos espectadores até chegar ao apresentador, como nos jogos infantis, sem que ficasse alterada. John foi obrigado a procurar num estádio de futebol, de olhos vendados, o bilhete de época. E a Mike pediram para identificar, entre um grupo de pessoas, quais as que frequentam o ginásio de que é sócio. "O bom deste formato é que permite alterar jogos, o alinhamento e até alguns dos critérios; e funciona muito bem", revelou Fátima Lopes aos jornalistas aquando da apresentação de "Agora é Que Conta". Aliás, esta foi das poucas revelações feitas sobre a emissão. Na mesma altura, André Cerqueira, director de Programas da estação de Queluz, acrescentou mais alguns pormenores como o facto do programa ser emitido a partir de um estúdio com dimensões maiores ao que é habitual, que a apresentadora vai ter de o percorrer de uma ponta à outra, sem lugar para se sentar. Voltando ao formato original, os concorrentes que ultrapassarem as provas relacionadas com as dívidas têm de participar em mais duas rondas finais. O vencedor vê "uma grande dívida tornar-se numa pequena fortuna".Fonte: JN
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