sábado, 4 de setembro de 2010

"Alta Definição" há um ano no ar

Vai este sábado para o ar uma das duas emissões dedicadas ao primeiro aniversário de "Alta Definição". Daniel Oliveira, autor e apresentador, faz o balanço do programa da SIC, fala dos convidados que o marcaram e da reacção dos espectadores. A estreia aconteceu a 12 de Setembro de 2009, com Marco Horácio como convidado. E logo na semana seguinte os espectadores viram uma das entrevistas mais marcantes do "Alta Definição". A conversa com António Feio, onde o actor, falecido a 29 de Julho deste ano, falou da sua vida, carreira e da doença que viria a revelar-se fatal. Esta e a repetição na emissão de homenagem ao actor, dois dias depois da sua morte, alcançaram dois dos melhores resultados de audiências do programa. "É um testemunho que vai ficar na história recente da televisão portuguesa e que vai continuar a ser lembrado, uma vez que tocou quem viu e voltou a ver", explica Daniel Oliveira, autor e apresentador do programa. Na próxima edição, a do dia 11 de Setembro, será revelado "pela voz das suas filhas" (do actor), que esta "foi a melhor entrevista que deu para um programa de televisão em toda a sua carreira", revela. Na emissão deste sábado a convidada é Diana Chaves, a protagonista de "Laços de Sangue", a nova novela da estação de Carnaxide. Cristiano Ronaldo, Ana Bola, Vítor de Sousa foram outros dos entrevistados que conquistaram mais espectadores entre aqueles que àquela hora se encontravam a ver televisão. Os bons resultados do programa, líder no horário a que é emitido (o das 14 horas), devem-se, segundo o apresentador, "a um conjunto de factores, mais ou menos óbvios, a começar pelas respostas e revelações dos convidados". Além disso, prossegue, "há uma envolvência que não é palpável e que tem a ver com a harmonia com que convidado, entrevistador, imagem e edição de imagem, se conjugam como se fossem um relógio suíço". O tom intimista das entrevistas é determinante para o estabelecimento da empatia entre o entrevistador e os convidados que transparece pelo ecrã. E para isso também contribui a preparação das conversas. "Leio e visiono tudo o que há disponível sobre a pessoa que vou entrevistar. Eu costumo dizer que para além, de preparar as perguntas também tento preparar as respostas, acho que me vem do xadrez, tentar antecipar cenários". O reconhecimento do público chega pela audiência do programa, pelo contacto na rua, pelos emails e pelas sugestões. "É sinal de que as pessoas se sentem parte do que fazemos", remata.
Fonte: JN

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