terça-feira, 7 de setembro de 2010

Em "Laços de Sangue" Diana Chaves não sabe nadar

Ser actor é representar, sendo perfeito quando os papéis potenciam interpretações muito diferentes da realidade de cada protagonista. Em "Laços de Sangue", novela que a SIC apresentou ontem, com estreia prevista para o próximo dia 13, cada personagem da história tem potencial para surpreender o telespectador e revelar facetas desconhecidas dos actores que fazem parte da trama. No caso de Diana Chaves, uma das protagonistas do enredo, qualquer semelhança entre Inês, a sua personagem, e ela própria, será apenas coincidência, até porque há mais diferenças do que semelhanças. Um dos pontos antagónicos em destaque é mesmo o facto de, na ficção, ela não saber nadar e quase se afogar. Recorde-se que Diana Chaves foi, durante largos anos, nadadora de competição no Sporting, dominando todas as técnicas dentro de água. Na novela, será a água que separará a sua Inês Nogueira da irmã, Marta, em idade menor, no Rio Minho, altura em que o pai morre. Mais tarde, volta a viver momento semelhante, quando nas bodas de ouro da empresa da família do noivo, João Caldas Ribeiro (Diogo Morgado), cai à água, quase perdendo a vida. Vale-lhe o pronto socorro de Diana (Joana Santos) que, na realidade, é a irmã Marta, há 26 anos desaparecida.O principal argumentista, Pedro Lopes, diz que nunca tinha feito "a associação (da Diana com a água), mas é engraçado". Prossegue: " Conheço o percurso dela como nadadora, mas quando começámos a escrever a novela, não sabíamos quem ia interpretar quem. Mas a relação que a Diana tem com a água talvez possa ter tornado mais fácil a situação". Para ele, "o grande desafio está em interpretar papéis muito diferentes da realidade". "Queremos mostrar personagens do dia a dia, bastante reais, com as quais as pessoas se identifiquem. Queremos que as pessoas torçam, sofram com elas", reconhece Pedro Lopes, acrescentando: "O nosso objectivo, projecto a projecto, é contar cada vez melhor a história. Como esta novela tem personagens muito fortes e trabalhadas, é mais fácil ir-se construindo a história. O nosso mote é 'história, história, história'; não há tempo para encher. Não há mudanças tão drásticas de um dia para o outro, ao ponto de se perder o fio à meada, se se falhar um episódio, mas em todos haverá revelações". A "objectividade das cenas" é também destacada por Laís Corrêa que, no âmbito da parceria da SIC com a TV Globo, esteve em Portugal, para acompanhar os actores de "Laços de Sangue" e a equipa da SP Televisão. A actriz brasileira diz que "é aí que se nota o toque brasileiro dado pelo Aguinaldo Silva (encarregue da supervisão).
Fonte: JN

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