sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Apresentação da nova grelha da RTP1

Dez séries de ficção nacional, a estreia de seis filmes portugueses em horário nobre, grande entretenimento familiar e mais de seis horas diárias de informação são as armas apresentadas ontem pelos responsáveis da RTP para a rentrée televisiva do canal público. Numa cerimónia que decorreu no miradouro das Portas do Sol, em Lisboa, e que contou com a presença de várias estrelas do canal, o director de Programas da RTP apresentou as novidades de programação, sem, contudo, se comprometer com datas de estreia. Para José Fragoso, "o grande trunfo da RTP é a sua diversidade". "As pessoas que nos vêem sabem que ligam a RTP e têm boa informação, entretenimento familiar, bons programas que falam dos problemas e que estão próximos das pessoas." O destaque da oferta no entretenimento da RTP é a aposta em "Operação Triunfo", a escola de talentos musicais que regressa à antena dois anos e meio depois da última edição, de novo com apresentação de Sílvia Alberto. Apesar da insistência dos jornalistas, Fragoso não anunciou a data de estreia do concurso, que deverá continuar a ser emitido ao sábado. Das novidades apresentadas, destaque para a aposta na ficção em português, através da estreia em televisão de seis filmes portugueses ("O Filme do Desassossego", de João Botelho, e "O Embargo", de António Ferreira, são apenas dois exemplos) e de oito novas séries portuguesas ("Voo Directo", "Maternidades" e "Sagrada Família", entre outras), a que se juntam novas temporadas de "Conta-me Como Foi" e "Pai à Força". Fragoso anunciou ainda o reforço da linha de documentários e magazines, com a estreia de "Portugueses Sem Fronteiras", produzido por Laurinda Alves, e de novos episódios de "Portugueses Pelo Mundo", "Cuidado Com a Língua", "Salvador" e "Príncipes do Nada", de Catarina Furtado. "De tudo o que tenho feito na RTP o mais gratificante como cidadã e mulher é o "Príncipes do Nada", admitiu a apresentadora, que não escondeu as lágrimas nos olhos quando falou do projecto. "É muito emotivo, porque quando paro, faço um flash back dos sítios por onde andei e porque estou a contar histórias de pessoas", concluiu. Quanto à informação, José Alberto Carvalho lembrou que "as audiências não são uma preocupação, mas apenas um reflexo do trabalho da RTP", anunciando que a estação terá seis horas e meia de informação todos os dias no ar.
Fonte: DN

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