segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Eunice Munoz presente em Gala de Fado

A actriz Eunice Muñoz participa pela primeira vez na Grande Gala de Fado Carlos Zel, amanhã, terça feira, no Casino Estoril, que conta com as actuações de Carlos do Carmo, Carminho, Ricardo Ribeiro, Camané e Maria da Fé, entre outros. Eunice Muñoz "estará entre os convivas da noite, que se realiza no Salão Preto & Prata, e declamará a primeira estrofe de cada fado que irá ser cantado, apresentando seguidamente o fadista", explicou, à Lusa, fonte do Casino Estoril. Distinguida com vários prémios, entre eles o Globo de Ouro de Mérito e Excelência, em 2008, a actriz, de 82 anos, participou recentemente numa outra gala fadista, realizada em Agosto no casino da Figueira da Foz. Integram o elenco da IX Grande Gala Carlos Zel fadistas que participaram em anteriores edições, nomeadamente Maria da Fé, Mafalda Arnauth, Carminho, Ricardo Ribeiro, Carlos do Carmo e Camané. Todos os fadistas serão acompanhados por José Manuel Neto, na guitarra portuguesa; Carlos Manuel Proença, na viola, e Didi, na viola-baixo. Camané apresentará no Casino Estoril temas do seu novo álbum, "Do Amor e dos Dias". Também Mafalda Arnauth apresentará temas do novo CD, "Fadas", que sai amanhã. Tal como Maria da Fé e Carlos do Carmo, Camané participou na gala do ano passado, em que apresentou o álbum "Sempre de Mim". Maria da Fé começou a cantar profissionalmente há 50 anos, tendo sido das primeiras fadistas a actuar no palco do casino, como recordou à Lusa. "É sempre gratificante e emocionante pisar o palco do casino porque, assim que cheguei Lisboa, em 1961, fui convidada para lá ir cantar, o que era muito importante na época", disse a fadista. Distinguida em 2006 com o Prémio Amália para a Melhor Fadista, Maria da Fé afirmou ser difícil adiantar quais os fados que interpretará, mas referiu dois: "Fado errado" e "Divino fado"."E há aqueles que se tornam obrigatórios e que o público pede sempre, fados que se agarram a nós, o "Valeu a pena" e o "Cantarei até que a voz me doa", mas tudo depende da noite, e o fado depende muito do momento, é uma arte que deve tudo à improvisação", acrescentou. A gala do fado foi organizada pelo fadista Carlos Zel até 2002, ano em que faleceu, altura em que a iniciativa passou a ostentar o seu nome. Carlos Zel coordenava, desde 2000, as "Quartas de Fado" no Casino e foi o impulsionador desta gala anual, que faz parte do calendário fadista, tal como a Grande Noite do Fado ou a entrega dos Prémios Amália Rodrigues, que acontecerá, neste ano, no próximo mês, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Fonte: JN

Sem comentários: