Os vencedores do Emmy Internacional chegaram ontem de manhã, às 08h40, ao aeroporto da Portela, Lisboa. António Barreira, autor de "Meu Amor", Margarida Marinho, protagonista da história premiada, e a equipa de produção - só o actor Paulo Pires ficou mais uns dias em Nova Iorque para programas culturais - eram esperados por João Cotrim Figueiredo, director geral da TVI e actual director de Programas, e por André Cerqueira, agora apenas dedicado à direcção da produtora Plural. Em manhã de festa, este responsável congratulou-se pelo galardão trazido para Portugal e aponta baterias a quem não celebrou o feito. "Em vez de estarmos a comemorar, estamos a perguntar se a novela é bem feita ou não. Como povo, temos de estar felizes com o que alcançámos", recomendou André Cerqueira. E aproveitou para deixar uma farpa à concorrência, lembrando que não quer que "Portugal ganhe um prémio porque vai fazer um remake da TV Globo". "Temos de nos orgulhar da nossa ficção e não imitar ninguém", disse. O ex-responsável pela programação da TVI garantiu que "não se trata de uma crítica à SIC", mas antes de "um elogio ao que se faz em Portugal e a um autor que, sem copiar ninguém, escreveu uma história e a assinou", relembrando que até há pouco tempo os guionistas da Casa da Criação não podiam requerer autoria. Na hora da chegada, Margarida Marinho enalteceu a importância do galardão e justificou a vitória: "O júri valorizou a interpretação, a realização, o enquadramento técnico e afirmou que já estávamos num patamar muito avançado." Resta saber que destino terá o prémio conquistado. "Agora vai andar por aí a passear", brincou o autor da trama da TVI, António Barreira, enquanto via o Emmy passar de mão em mão. Paralelamente, o administrador Bernardo Bairrão já tinha adiantado que o destino do galardão estava assegurado: "Vai para as instalações do canal, em Queluz de Baixo, e depois deverá ser levado para um dos estúdios da produtora Plural, é lá que pertence."
Fonte: DN
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