segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Dar Vida Sem Morrer" transmitido ontem na RTP1

Foi o terceiro documentário de uma série de quatro que resulta de um donativo de 500 mil euros oferecido em parceria pelos espectadores da RTP, a Cooperação Portuguesa (através do IPAD) e o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA). Catarina Furtado, como embaixadora das Nações Unidas, é autora e realizadora das reportagens que, neste terceiro episódio - que foi para o ar ontem na RTP1 - revela a azáfama da maternidade, o trabalho da ambulância e o que a formação dada aos técnicos e os materiais oferecidos têm representado para a saúde guineense. Passou um ano, desde que foi inaugurado em Gabú, o bloco operatório. A região de Gabú tem os índices mais elevados de mortalidade materna e neo-natal do país. Segundo dados fornecidos pela RTP, 15% das mulheres com complicações obstétricas morriam até Junho do ano passado, altura em que foi inaugurado o bloco operatório. Dados da mesma estação indicam que a taxa terá baixado para 9,6%. O documentário foi até Mansoa, outra região abrangida pelo projecto "Reduzir a mortalidade materna e neo-natal", e lá assiste-se a uma campanha sobre o drama da fístula (abcesso). Com a ajuda do projecto, centenas de mulheres foram operadas. O projecto foi alargado à região de Bafatá (através do IPAD que deu 450 mil em três anos), e desta vez Catarina Furtado mostra a realidade, as dificuldades por que passam os habitantes que têm cuidados de saúde precários. "Somos todos responsáveis quando uma mulher morre ao dar à luz, por isso devemos ser responsáveis quando uma mulher dá a vida sem morrer", defende a apresentadora de "Dança Comigo".
Fonte: JN

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