domingo, 5 de dezembro de 2010

Itália regressa ao "Festival Eurovisão da Canção"

Treze anos depois da sua última participação, a Itália volta a concorrer ao próximo "Festival Eurovisão da Canção", que decorre em Maio em Dusseldorf, na Alemanha. O anúncio foi feito ontem pelo site oficial do concurso, afirmando que o canal de televisão italiano RAI solicitou a sua participação para 2011. "Ao longo dos anos, a nossa equipa tem feito um grande esforço para trazer os nossos colegas italianos de volta. Olhamos para o interesse renovado de Itália como um grande feito e estamos ansiosos para mostrar aos italianos como o concurso evoluiu nos últimos treze anos. Estou certo de que vão ficar positivamente surpreendidos", afirmou Jogen Franck, o director da União Europeia da Radiodifusão, organizadora do certame anual. Depois de anunciada a participação na Eurovisão de 2011, vários foram já os meios de comunicação que apontam o mesmo nome como o mais provável para representar o país: Nathalie Giannitrapini, a vencedora da quarta edição italiana do concurso de televisão de talentos "X Factor", deverá ser a concorrente eleita. A Itália foi um dos sete países a competir na primeira edição do festival, em 1956. Até 1997, venceu duas vezes a Eurovisão: em 1964, com "Non ho l'età", interpretado por Gigliola Cinquetti; e em 1990, com "Insieme", interpretado por Toto Cutugno. Apesar de ter decidido afastar-se por completo da competição, em 1997, a Itália absteve-se de participar no concurso várias vezes, antes disso. Em todas elas, a estação televisiva RAI explicou a ausência italiana pela diminuição ou mesmo falta de interesse geral na participação. Mas como o bom filho à casa torna, em Maio próximo, os italianos vão poder matar saudades do concurso que já conta com uma história de 54 anos. A ausência italiana não é inédita na Eurovisão. Também Portugal já ficou de fora por três vezes, ao longo da sua participação. Em 1970, o País foi retirado pela organização do concurso por ter havido críticas e dúvidas sobre a votação do ano anterior; em 2000, uma série de resultados pouco animadores nos anos anteriores levaram Portugal a não poder concorrer; e dois anos depois, em 2002, a história repetiu-se, mas a decisão foi voluntária da RTP.
Fonte: DN

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