Não será tão popular como Cristiano Ronaldo, mas as 145 mil referências no Google acerca de Manuela Moura Guedes fazem dela uma das mais populares jornalistas. O caso Freeport foi mais um acompanhado pela TVI, sobretudo no "Jornal Nacional 6ª", tendo como ponto alto a revelação de um DVD onde aparece um arguido do processo, Charles Smith, a dizer ter pago luvas a José Sócrates. Nos últimos meses, o caso Freeport dominou o espaço noticioso de sexta-feira. Ou era mais um desenvolvimento, ou mais um arguido, ou mais uma suspeita. Numa primeira fase, o acompanhamento do caso Freeport foi em parceria com o semanário SOL, tendo a TVI aproveitado algumas manchetes daquele jornal. Depois, foi montada uma equipa de reportagem, constituída pelos jornalistas Ana Leal e Carlos Enes, uma dupla que acompanhou o processo da Casa Pia, que passaram a preparar notícias em exclusivo para espaço apresentado por Manuela Moura Guedes. E, para hoje, segundo a própria Moura Guedes, estava prevista mais uma reportagem dos dois sobre o caso Freeport. O que continha a história? Talvez, hoje à noite, a TVI revele. O teor das notícias tinha sempre um registo acusatório: ou era o DVD, ou a Carta Rogatória que mencionava o nome Sócrates. Este nome, de facto, constava de documentos do processo. Ainda que, oficialmente, o Ministério Público tenha dito que o actual primeiro ministro não era suspeito. Mas, refira-se, se assim era, nunca ninguém explicou como é que o seu nome foi lá parar. As revelações da TVI sobre o Freeport sucediam-se, até que Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, foi a estúdio. Segundo o Youtube, o vídeo já teve 737 468 visualizações. Tudo começou quando Moura Guedes chamou bufo a Marinho, e este ripostou com a qualidade do jornalismo da TVI.
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