"O Teatro Rivoli não é a casa de Filipe La Féria, é uma coisa que eu esclareci e esclareço sempre. Eu não sou director do Teatro Rivoli, já repeti isso mil e uma vezes, pago a renda para lá estar", referiu o encenador que, através da companhia Todos ao Palco, renovou, em Fevereiro, o contrato de acolhimento no Teatro Rivoli até 31 de Dezembro de 2010. Esclarecendo que a sua presença no teatro portuense depende do contrato de acolhimento estabelecido a cada ano com a Câmara Municipal do Porto, o produtor teatral admite não saber até quando continuará a fazer uso daquela sala de espectáculos. "Eu proponho projecto a projecto, o projecto é aceite ou não é. E depois, nós pagamos à Câmara a percentagem correspondente à ocupação do espaço", concluiu La Féria, que confessou ter ponderado a hipótese de abandonar o Porto quando terminou o musical "A Gaiola das Loucas", por ter propostas tanto na área do teatro, como para a televisão. No âmbito de um concurso público para a concessão do Teatro Rivoli, a Câmara do Porto decidiu entregar, em 2006, a gestão daquela sala de espectáculos a La Féria, algo que a Plateia - Associação de Profissionais do Espectáculo contestou, interpondo, em tribunal, uma acção cautelar de suspensão da eficácia da concessão do Rivoli a La Féria. O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto confirmou a decisão camarária como ilegal, tendo a autarquia optando por contratos de acolhimento com o produtor.Fonte: DN
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