segunda-feira, 3 de maio de 2010

Henrique Gil entrevista graúdos na SIC K

Henrique Gil está prestes a tornar-se no apresentador de talk show mais novo da televisão nacional. Com 12 anos, o jovem vai entrevistar gente grande como Zé Diogo Quintela, Clara de Sousa e João Manzarra. O programa estreia quinta-feira na SIC K. "Leite Night" brinca com o nomes dos programas de horário nocturno (late night) dos Estados Unidos. Mas não deixa se ser um formato em quase tudo semelhante aos programas de conversa que nos vamos habituando a ver em televisão. Quase tudo, porque neste caso o estúdio não possui a habitual secretária do apresentador e muito menos o tradicional sofá destinado aos convidados. O quarto e a cama de Henrique, ainda que ficcionados, são o cenário. "Quando temos 12 ou 13 anos a zona mais importante do Mundo é o nosso quarto. É lá que nos trancamos com música aos berros quando estamos chateados, é lá que falamos secretamente ao telefone, é lá que passamos horas em frente ao computador, é lá que recebemos os nossos amigos", lê-se na sinopse do programa. "A primeira parte é um monólogo. Falo de alguns problemas do dia a dia", explica o apresentador. Só depois chegam os convidados. As gravações dos 20 programas já terminaram, e pelo quarto de Henrique passaram nomes como Clara de Sousa, Roberta Medina, Zé Diogo Quintela e Vanessa Oliveira. Das entrevistas, as preferidas foram as feitas ao apresentador João Manzarra e ao ciclista da modalidade de Down Hill, Marco Fidalgo. O programa, de emissão semanal, encerra com um consultório, onde Henrique responde a perguntas relacionadas com a "escola, namoradas, família, coisas do género". Esta não é a primeira experiência de Henrique Gil em televisão mas é a sua estreia como apresentador. "Adorei. Foi uma experiência fantástica", conta. A sua selecção foi feita por um casting pelas Produções Fictícias, responsáveis pelo formato. Questionado sobre a razão de ser de um talk show para adolescentes, Pedro Boucherie Mendes, director dos canais temáticos da SIC, sublinha que se tratam de "espectadores como os outros". "Desde o início dissemos que o K é para pessoas. Este programa é mais uma prova disso", sublinha.
Fonte: JN

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