"Não tenho tempo para desperdiçar com Júlio Magalhães. Acho apenas que em vez de se lamentar deveria dedicar-se a tentar ser director de informação, cargo que até ao momento, manifestamente, não demonstrou ser capaz de ocupar. A incompetência tem sido visível." A afirmação é de José Eduardo Moniz, ex director geral da TVI, em reacção às declarações de Júlio Magalhães que disse que Moniz tem sido uma "decepção permanente". "A TVI, para mim, é um mundo que ficou para trás. Não tenho, nem quero ter, nada que ver com a emissora ou com os pseudodirectores que inventaram, mesmo aqueles que de pouco mais servem do que para o papel de papagaios", garante Moniz. Em causa estão declarações de Moniz no Diário Económico, onde disse que a informação da TVI "vem dando mostras, nas audiências, de acentuada fragilidade, ficando o seu jornal principal, em regra, neste Verão, atrás de toda a concorrência". Três semanas depois, Moniz não recua: "Não retiro uma linha ao que escrevi e continuarei a expressar o meu pensamento sobre televisão ou outra coisa qualquer quando me apetecer e achar certo", diz. O actual vice presidente da Ongoing prossegue: "Estados de alma de directores, de adjuntos, de assessores ou administradores sem carácter nem coluna vertebral não me comovem. Melhor seria que aprendessem a conviver com a crítica. Só um pobre de espírito é que pensaria que ao fazer um comentário qualquer o meu objectivo é denegrir a TVI." Moniz deixa uma mensagem aos actuais trabalhadores da empresa. "Trabalhei lá tanto mais para pensar ou agir dessa forma. Respeito muito as centenas de pessoas que lá trabalham empenhadamente e que não têm culpa do que à sua volta acontece. Para elas, obviamente, só desejo o melhor que a vida possa oferecer e com este assunto não quero perder nem mais um minuto", concluiu.Fonte: CM
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