terça-feira, 16 de novembro de 2010

Muitos amigos no lançamento da biografia de Nicolau Breyner

O mote foi lançado pela figura mais suspeita de todas. "Ele é um homem perfeito", garantia Mafalda Bessa, mulher de Nicolau Breyner, poucos minutos antes do lançamento da biografia do autor, ontem à noite na Casa do Alentejo, em Lisboa. Em "Nicolau Breyner - É Melhor Ser Alegre que Ser Triste", Sarah Adamopoulos tenta uma tarefa hercúlea: em 312 páginas reunir histórias de 70 anos de vida e 50 de carreira. Uma vida cheia, um livro cheio. "Ele é um bon vivant, é uma pessoa que encara a vida e o trabalho com grande respeito, mas sem levar nada muito a sério", explica o cineasta António Pedro Vasconcelos, que apresentou a obra de Nico. Para o realizador, Nicolau "é um dos maiores actores portugueses de todos os tempos", e só o "simples facto de ser português" é que o fez "passar ao lado de uma enorme carreira". Foram muitos os amigos que marcaram presença para dar um abraço ao actor. De João Cotrim Figueiredo, director geral da TVI, ao juiz Rui Rangel, passando por Teresa Caeiro, Tozé Martinho, Joaquim Monchique, Sílvia Rizzo, João Braga, Vítor Norte, João Lagarto, Leonel Vieira, entre muitos outros. João Braga lembrou uma das histórias que está no livro, passada em sua casa. "Foi um jantar de anos que o Nico fez lá em casa, porque foi na altura em que estava a transitar de uma relação para outra e acabava sempre por perder a casa para a outra parte. Nessa noite, cada garrafa que bebíamos atirávamos pela janela." Emocionado, Nicolau Breyner agradeceu a todos e enalteceu as "pessoas espantosas que conheceu". "Já não estou zangado com ninguém, já fiz as minhas pazes há algum tempo e é assim que quero continuar", concluiu.
Fonte: DN

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